Do oriente

Chocaram-se de frente
Como carros na estrada
De quem a culpa?
Quem escondia a carta marcada?

Mortos de amor
Sangraram-se a dois
Quando o que havia por fazer
Era o resto, o nada

Desapareceram lentamente
Um no sonho do outro
Pra sempre, Pra sempre

Cada um, sua queixa
Ele, o kamikaze da razão
Ela, da emoção, a gueixa

 

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