Valha-me o gozo, valha-me o peso
De ser um mercador
De ser um mercador
Vestido de alegria e alma nua em pelo
E o vento a se espalhar
Pelo rosto e o resto que sobrar
Viajo sempre pelos mesmos mares
Vendendo tédio e mesmice
Tentando acalmar subitamente
As tormentas dos mesmos males
Que batem nas pedras do coração
Mesmo tropeçando em minhas trapaças
Ando me enganando, vinho ruim em boas taças
Vou me segurando, até terminar todo gerúndio
Vou me esforçando, para viver cada segundo