São dois
E os chamo de filhos
Porque os são
São infinitos
Quase me tiram dos trilhos
Porque andam na contra mão
São lindos
Aos olhos alheios, colírios
Porque tem pedaços da mãe
São alvos
De tudo de bom que sentimos
Porque são frutos do amor
São distintos
Mesmo tão parecidos
Porque são únicas canções
São céu
Onde nos encontramos
Porque são Théo e Gael
Quase chorei também. Bonito mesmo.
O Leonardo escreveu para mim (que eu me lembro, mais ou menos), certa vez, lá em casa, brincando de colorir: “eu sem você é um trem sem trilho, mãe.” me lembrei na hora, quando li:
“São infinitos
Quase me tiram dos trilhos
Porque andam na contra mão”
Lindo, isso!
Que lindo… adorei o blog Jério, abraços!
Emocionante… Muito interessante como vemos os detalhes do amor paterno dissolvidos nas palavras. Parabéns!