Balas perdidas no morro o encontraram
E enquanto sangrava imóvel,
Ouviu na barulheira do silêncio sua dor:
“Filho,
És filho da puta
Óbvio que não mente
Dessa que te pariu
Filho,
És filho bastardo
Óbvio que você sente
A falta do cara que nunca viu”
Uma bala no peito
E outra no baço
Em minutos será menos um
Da laranja, o bagaço
Do suór, o cheiro do aço
Da traição, o beijo e o abraço
Do IML, um desembaraço
Se arrependeu amargamente de não ter seguido os conselhos da avó.
rsrs… com um texto desse, voce me deixa sem palavras. Meus parabéns!